A Biovert entregou recentemente um Projeto de Recuperação de Área Degradada (PRAD) na Barra da Tijuca, às margens do Canal de Marapendi. O trabalho foi contratado pela rede hoteleira americana Hyatt, que instalou no local o primeiro empreendimento em solo carioca, o Grand Hyatt Rio de Janeiro.
O PRAD executado na área teve um caráter especial, pois visou restaurar a área realizando a remoção das espécies exóticas invasoras, uma exigência do licenciamento da obra, e substituindo-as por nativas. “Embora o PRAD tenha sido uma ação necessária, a Biovert pôde contar com todo o apoio do hotel, pois as intervenções efetuadas foram além da simples exigência de recuperação das áreas impactadas pela remoção das espécies exóticas invasoras. A ideia de se levar para o local alguns exemplares de espécies arbustivas e arbóreas ameaçadas de extinção foi imediatamente aceita e a apoiada pelo cliente.”, conta Marcelo de Carvalho, engenheiro florestal e diretor da Biovert.
A parceria a que Marcelo se refere é ratificada por Christophe Lorvo – General Manager / Area Vice President da rede Grand Hyatt. “Estamos muito felizes e orgulhosos com os resultados que vem sendo alcançados com os trabalhos de preservação ambiental realizados pela Biovert. A filosofia Hyatt tem como um dos pilares o forte compromisso com a implementação de práticas de negócios sustentáveis, construindo hotéis que não apenas atendam aos desejos dos visitantes, mas que também se integrem e passem a fazer parte da vida da população local”, pontua Christophe.

A área em que foi realizado o PRAD irá contar com uma manutenção permanente e deve auxiliar também futuros projetos, por contribuir para a biodiversidade no local. “É possível esperarmos num futuro breve que se forme um banco de germoplasma nessa área, que poderá auxiliar no serviços de recuperação que vierem a ser executados no Parque Natural Municipal Nelson Mandela, vizinho ao empreendimento”, explica Marcelo.
ETAPAS DO PRAD

O uso da área teve início com o que chamamos de inventário florístico, estudo que revelou mais de 93% das árvores daquela área como sendo exóticas, algumas invasoras. A remoção desses indivíduos era um passo primordial para o início da recuperação ambiental. Cumpridas as duas etapas preliminares – o inventário e a remoção das exóticas, com a trituração da biomassa – demos início à fase de limpeza, na qual removemos expressiva quantidade de lixo orgânico e inorgânico. Após a limpeza foi realizada a recuperação ambiental, com plantio de mais de 11.200 mudas de espécies nativas nas Zonas de Conservação e Zonas de Preservação da Vida Silvetre (ZCVS e ZPVS).
O trabalho foi finalizado e atuamente está em fase de manutenção, período no qual a Biovert é responsável por fazer visitas ao local para realização de serviços como irrigação, poda de condução, poda fitossanitária, limpeza e outras ações necessárias ao bom desenvolvimento da vegetação.

