O que podemos comemorar no Dia Mundial do Meio Ambiente 2019?

O dia 5 de junho nos lembra anualmente de parar para refletir mais profundamente sobre o Meio Ambiente. Isto porque é nesta data que se celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente. É difícil celebrar um dia como esse se o que mais se encontram são notícias desanimadoras. Mas será que, em 2019, temos algo a comemorar? Decidimos criar um post pensando localmente sobre os progressos ambientais. Utilizamos nesse levantamento a realidade da cidade do Rio de Janeiro, deixando para os grandes veículos de comunicação a árdua tarefa de comentar mundialmente como andam as iniciativas pró meio ambiente. Vamos lá?

  1. A Mata Atlântica do Rio de Janeiro é preservada há décadas, por meio de um trabalho integrado entre órgãos ambientais fluminenses, ONGs e a população. Neste 5 de junho foi publicada uma matéria que afirma que o Rio de Janeiro atingiu desmatamento zero da Mata Atlântica em 2018, se considerarmos a série histórica, medida desde 1985. Mas é preciso esclarecer que “desmatamento zero”, segundo o controle da Fundação Mata Atlântica, significa “supressão de floresta abaixo de cem hectares ou um quilômetro quadrado. O total no Estado [do Rio] ficou em 18 hectares (ha)”.
  2. Os tatuís (Emerita brasiliensis), aqueles crustáceos que se achavam cavando os furinhos nas areias da praia, reapareceram em um trecho da Praia do Flamengo. Segundo biólogos, eles são um bioindicador de melhora na qualidade da água. Abundantes no passado, há algumas décadas eles desapareceram das praias. Estima-se que o retorno desses bichinhos àquele trecho  seja consequência de uma obra de interceptação de esgoto, inaugurada há 3 anos. Ainda que seja um pequeno trecho da praia, ver os tatuís deixou ambientalistas otimistas de que é possível reverter o quadro e recuperar ecossistemas.
  3. O Rio de Janeiro foi a primeira capital do país a proibir o uso de canudos plásticos. A Lei vem corroborar com uma campanha mundial de combate ao plástico nos oceanos. Segundo determina a legislação, canudos plásticos estão proibidos em bares, quiosques, restaurantes, hotéis e similares da cidade e devem ser substituídos por materiais biodegradáveis. A vida útil de um canudo é de cerca de (pasme!) quatro minutos.

Related Post